Os donos da terra que passou a se chamar Brasil

19 de abril: Dia do Índio

Os donos da terra que passou a se chamar Brasil

índias

Antes da chegada dos portugueses viviam nessas terras diversas tribos de índios, com seus diversos dialetos. Povo primitivo, porém, com muito conhecimento sobre a natureza. Viviam com suas regras, tradições e crenças passadas de geração em geração. Era sempre rotina. Era sempre como sempre foi. Até que os “brancos” chegaram e tomaram conta da terra.

Em 1500 chegaram então os portugueses que descobriram as terras e descobriram este povo primitivo e, pensando somente na exploração egoísta e ambiciosa, invadiram a terra dos índios, escravizando-os, sem pudor algum.

Sem respeito pela pessoa do índio, achando que era povo ignorante e sem inteligência. Concluíram que a terra era de ninguém. Imaginem os “olhos gordos” para esta linda e rica terra.

Os índios passaram a trabalhar principalmente na extração de madeira. Escravizados, cortavam e transportavam a madeira até as embarcações. Este foi o início da depredação do meio ambiente, a destruição da natureza.

E depois chegaram os jesuítas que foram enviados para catequizar os índios, ou seja, no que os índios acreditavam não valia de nada. Era preciso ensinar a religião católica.

Dizem que havia e ainda há tribos canibais, tribos que praticam o infanticídio, a poligamia, entre outros. Pode ser. É a tradição deste povo. É a crença deste povo.

Grande mudança o povo indígena sofreu contra a sua vontade. Eles que preservavam tradições milenares, tiveram de mudar e ainda sofrer violên Cia e escravidão.

Os portugueses criaram seu nome. Pensavam ter chegado à Índia e descobriram que não era a Índia e então chamaram os habitantes de índios e assim ficou até hoje.

Trouxe a sua língua que domina todo território nacional.

Sem o interesse em preservar nem cultura nem tradição nem crenças, os europeus dizimaram grande parte da cultura indígena na nova terra, que só lhes deu riquezas.

E nós, brasileiros, descendentes daqueles que abusaram dos indígenas, devemos muito a este povo. Muitos de nós também somos descendentes dos índios. Na esperança de que as tribos que ainda restam pelo território nacional sejam preservadas e valorizadas da melhor forma possível, com todo respeito que é devido, cada um de nós deve exaltar este dia dedicado ao índio, dia 19 de abril.

De olho nas escolas para saber se lembram seus alunos sobre como fazer um cocar de índio com penas, fazer colares indígenas, trabalhar com argila e fazer vasilhas e outros utensílios, pintando-os com motivos indígenas, relembrar para as crianças as palavras de origem indígena, contar a história dos índios no Brasil, conscientizar as crianças para a importância da cultura indígena no Brasil, pintar desenhos alusivos ao dia e cantar músicas indígenas ou alusivas ao Dia do Índio é um pequeno passo que podemos dar.

Origem do Dia – Dia 19 de abril de 1940 foi realizado o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, com o objetivo de reunir líderes indígenas de diferentes regiões do continente americano. No Brasil a data foi oficializada no dia 2 de junho de 1943, com assinatura do então presidente Getúlio Vargas.

Dia Internacional – Há ainda o Dia Internacional dos Índios, dia 9 de agosto. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) este dia é para conscientizar os governos e população mundial sobre a importância de preservar e reconhecer os direitos dos indígenas.

O espírito aventureiro e liberto do escritor, poeta e viajante Victor Leonardi

 

victor

Sem pertencer a alguma religião, partido político ou tendência ideológica, o escritor, poeta e viajante Victor Paes de Barros Leonardi, 73 anos, escolhe o caminho da liberdade pessoal para viver sua vida na busca incessante pelo conhecimento. Com o espírito aventureiro e liberto, ele está sempre disposto a trabalhar pelo seu amplo interesse pelo mundo. “Há quem trabalhe de forma afunilada, num tema só até o fim da vida. Acho que devemos sim nos aprofundar num certo assunto para não abordá-lo superficialmente, porém, quanto mais amplo for seu interesse, melhor vai entender o tema em que é especialista”, explicou o “multiplural” Leonardi.

Fluente em cinco línguas e conhecedor de aproximadamente 80 países, Leonardi começou a ser viajante aos 14 anos, quando fez a primeira viagem fora do país com o pai que, segundo ele, era um grande viajante, porém, decidiu ser médico, permanecendo em Araras, SP.

De Araras para o mundo, Leonardi, em 1958, aos 15 anos de idade, deixou a cidade natal para trás, voltando a frequentá-la 46 anos depois. Porém, antes disso, percorreu o mundo, primeiro, para escapar da ditadura, depois, sempre a trabalho e por prazer. “Eu provoquei os acontecimentos na minha vida. Nunca parei”.

Depois de estudar inglês nos Estados Unidos, explorar a Patagônia, a Amazônia e o Nordeste, antes dos 20 anos, foi ser fazendeiro no sul da Bahia. Desistiu e foi estudar Direito em Ilhéus. Na época fundou um jornal para escrever contra os fazendeiros autoritários e a favor da reforma agrária. Mas com o golpe militar de 1964 seu jornal foi considerado subversivo e ele então foi morar e trabalhar em São Paulo, acabando a faculdade em São José dos Campos.

Engavetou o diploma de advogado, foi para Anápolis, Goiás, se casou com Nena (primeira esposa), e devido às atividades libertárias e democráticas, presentes durante toda a sua vida, ele e Nena, dias depois do casamento, foram perseguidos pela ditadura e decidiram sair do Brasil pela Bolívia. Era 1967. Aí então a vida de viajante iria se confirmar como seu destino.

Leonardi e Nena percorreram dez países da América do Sul, Caribe e América Central.  “Viajamos de trem, de ônibus, de navio cargueiro e a pé. Para sobreviver fazia trabalhos temporários como tradutor de peça de teatro, escrevia para jornais e fui radialista”, contou Victor. “Pela estrada, chegamos a Nova York, em um ano e dois meses. E de Nova York fomos para Paris”, era 1968.

Aproveitando Paris, Leonardi trabalhou e estudou Sociologia e História da Arte. “Não há preço que pague a oportunidade de estudar na Escola de Arte e Arqueologia do Museu do Louvre”, exalta.

Após 6 anos, volta ao Brasil e torna-se professor de História e pesquisador da Universidade de Brasília. E a partir daí os trabalhos como professor e pesquisador passaram a levá-lo para viajar, e, unindo o útil ao agradável, escrevia em todas as viagens. Ora conto, ora poesia, ora documentário. Na Espanha pesquisou arquivos espanhóis e portugueses e redigiu um ensaio com 420 páginas.

Também na Espanha escreveu a única fábula em 15 dias. Porém, só publicou 30 anos mais tarde, pois na época o foco era escrever para adultos. “Eu costumava contar histórias à noite para os meus filhos. A Nena dizia ‘escreve essas histórias que conta’ e então eu escrevi a aventura ‘A Montanha do Meio do Mundo’”, contou.

No Brasil, voltando a morar após a anistia decretada pela Assembleia Nacional Constituinte, se aventurou como professor novamente da Universidade de Brasília, como pesquisador do Núcleo de Estudos Amazônicos, pesquisador das aldeias indígenas do Amapá e percorrendo todas as cidades brasileiras de fronteira, ao todo 15.719 quilômetros. E entre uma pesquisa e outra, viajava pela Índia, Nepal, Áustria e também Estados Unidos, que por um semestre se aventurou como professor-visitante da Universidade da Califórnia.

Em 2002, aos 60 anos, após uma viagem a Veneza, a esposa Nena falece, depois de 35 anos de casamento. Meses depois, Leonardi foi morar sozinho no Rio de Janeiro. Em 2003 voltou a frequentar Araras. Era hora de retomar antigas amizades. E conheceu a psicóloga Márcia Michielim Tonholi, que nasceu na mesma rua que ele, porém, 21 anos depois, quando ele já viajava pelo mundo. Vivem juntos desde 2005. A partir de então, Victor e Marcia trabalham juntos em novos projetos de documentário e claro, de viagem.

Em 2011 decidiram se mudar para a Serra da Mantiqueira. E escolheram São Francisco Xavier, onde estão até os dias atuais. “Estamos perto de São Paulo, perto dos meus filhos e do filho da Marcia também, pois todos moram no interior de São Paulo. Gosto de ficar enfurnado aqui no mato, tomar café, comer pão de queijo. Mas aqui é a nossa base do foguete porque estamos sempre em viagem ao exterior”.

Ao todo são 20 livros publicados e escreveu mais de 30 roteiros para filme-documentário. O último livro escreveu em São Francisco Xavier e vai lançar no Festival da Mantiqueira a se realizar em junho próximo, no Distrito.

Atuais projetos: Leonardi está terminando um filme que foi convidado para fazer sobre um personagem que faz pacto com o diabo. Outro projeto é uma série sob o tema imigração nos últimos 20, 30 anos para a TV Brasil e ainda outro filme sobre a Armênia 100 anos do massacre que matou 1,7 milhões de pessoas e hoje, vivem em São Paulo 70 mil descendentes de refugiados armênios, informou Leonardi, que já declara. “Se o projeto não for aprovado vamos viajar do mesmo jeito para a Armênia”.

Tem muito trabalho pela frente e Victor revela que está atrapalhando a vida da Marcia como artista plástica, pois precisa dela para digitar os textos, atualizar o site, entre outras tarefas no computador.

Se o leitor pensa que Leonardi sempre trabalhou e trabalha com tecnologia de ponta ele revela seu segredo. “Minha tecnologia é simples e barata. Trabalho com tecnologia de ponta, fazendo a ponta do lápis o dia todo”, conta com bom humor. “Nunca usei máquina de escrever, computador e nem relógio de pulso. Uso lápis, borracha e papel. O resto vem de dentro”, revelou.

Nos próximos dias, Leonardi, sem saída, vai precisar fazer uma cirurgia. “Usar bengala para andar está me dando baixo astral”. O casal vai passar uma temporada em São José dos Campos, mas garante que volta para a atual base, em São Francisco Xavier.

 

Uma boa dica de filme para hoje, Dia do Autismo, é “Temple Grandin”, baseado em uma história real

temple grandin filme 

O filme conta sobre Temple Grandin que hoje é professora de Ciência Animal da Universidade do Estado do Colorado e especialista em manejo de bovinos, métodos de abate humanitário e bem-estar animal. Com as limitações do autismo, Temple dá lição de vida, de moral, de tudo para todos nós que deixamos ser limitados por coisas banais na nossa vida.

Temple é levada por sua mãe para a fazenda da tia, com o intuito de integrar a jovem com o campo, animais e consequentemente, um alívio aos pontos negativos que o autismo trazia para ela na cidade. A jovem era arredia com as pessoas, mas muito inteligente, começa a observar o modo como os trabalhadores lidam com o gado.

Ela cria uma máquina do abraço feito com tronco, parecido com o utilizado com gado. Temple não gosta de ser tocada pelas pessoas, mas busca proteção na máquina quando sente angústia e medo.

A autista descobre afinidade com planejamento, aritmética e geometria, e entra para a faculdade de engenharia. Um professor acredita no seu grande potencial e a incentiva para a área agropecuária.

Além de autista, Temple é mulher e por isso a dificuldade em fazer pesquisa nas fazendas era maior, porém, se veste de homem para entrar nas áreas frigoríficas e poder estudar os métodos utilizados. Após pesquisas e experimentos, ela desenvolve um projeto para o manejo do gado para chegar ao abate. Seu trabalho foi reconhecido no mundo todo.

Temple conta sua história em palestras e prova que o autismo não foi barreira para alcançar seus objetivos.

Blog em fase de reconstrução

minhas escritoras

Queridos leitores, aos poucos, vou reconstruindo este blog que ficou parado por um ano devido a um trabalho “extra” que surgiu durante o ano passado. Retomando as antigas atividades como a atualização do site www.portalserradamantiqueira.com.br, também volto, não com força total, pelo menos por enquanto, às minhas redações do blog, que devem ir além da Mantiqueira. Pretendo escrever sobre muitas coisas.

Gostaria de escrever mais sobre a mulher, mas o mês se foi há dois dias. Porém, como todos dizem que dia da mulher é todo dia, posso escrever, certo?

A vida da mulher não é lá nada fácil, todos já sabem.. família, trabalho, estudo, atividades paralelas, amigos, enfim, ela toma conta de tudo! Uma falha aqui, outra ali, mas sempre em frente, avante! Ela não pode desistir nunca! E deve ser orgulhosa por quem ela é! Com certeza, preciso escrever muito sobre nós.. Interessante que comecei este blog no mês das mulheres, postando um texto em homenagem a elas. E este ano recomecei justamente no mês de março, postando sobre o dia da mulher.. nada proposital, por isso, vou captar o sinal..

Até breve..

P.S.: decidi ilustrar esta postagem com imagens de algumas principais escritoras brasileiras..

Hoje é feriado em São José dos Campos: Dia do Padroeiro São José

matriz de são jose em sjc
Foto: Antonio Basilio SJC – Igreja Matriz, centro de São José dos Campos

Hoje, dia 19 de março, é feriado em São José dos Campos, conforme a Lei  8.821/12.

Descendente da casa real de Davi, São José é o esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus Cristo. Nos Evangelhos, ele aparece na infância de Jesus. Judeu religioso e praticante, José viveu do trabalho como carpinteiro, e na verdade, a carpintaria naquela época era como ser pedreiro hoje. José devotou sua vida aos cuidados com Jesus e Maria. De acordo com estudos, ele morreu antes de Jesus começar a sua vida pública, já que não é mencionado pelos evangelistas, como ocorreu com Maria.

São José teve papel fundamental na formação da personalidade de Jesus. Ensinou ao filho o caminho da justiça, da verdade, do amor e do conhecimento da palavra de Deus. Chamado de o “Justo”, São José foi inserido no calendário litúrgico romano em 1479. No ano de 1870, o Papa Pio IX declarou o santo como o Patrono Universal da Igreja. O Papa Leão XIII, num de seus documentos, exaltou as virtudes de São José, em 1889, enquanto o Papa Bento XV o declarou o patrono da justiça social.

Aproveitamos para homenagear também todos os pedreiros, aqueles que trabalham de forma direta, braçal, na construção do bem material de maior valor para as famílias mais pobres, a casa própria, e lembrando também que o pedreiro é fundamental para as grandes construções, de prédios monumentais esplendorosos, que satisfazem sonhos e a cobiça humana.

Parabéns às mulheres guerreiras que seguem sempre em frente e se dizem felizes

Dia Internacional da Mulher

Eu me refiro às mulheres que, apesar de tantas ocupações e adversidades, conseguem ser verdadeiramente felizes.

Às mulheres felizes que deixam o seu bem-estar para primeiramente olhar pelo bem-estar do seu próximo.

Às mulheres felizes que deixam para mais tarde o casamento para cuidar dos pais que dependem de cuidados especiais.

Às mulheres felizes que cuidam dos sobrinhos, dos filhos das amigas, da avó da vizinha sem recompensa em dinheiro pelo trabalho.

Às mulheres felizes voluntárias na sua comunidade, nas instituições filantrópicas e de caridade.

Às mulheres felizes que se dedicam à família, abrindo mão da profissão.

Às mulheres felizes que se desdobram para cuidar da família e da casa com zelo, e ainda possuem outro emprego para ajudar no orçamento da casa.

Às mulheres felizes que mantêm sozinhas a casa e os filhos.

Às mulheres felizes que conseguem administrar uma empresa e ainda estar presente na vida escolar dos filhos, além do lazer com eles.

Às mulheres felizes que conseguem conciliar atividade física com a vida ocupada de trabalho e filhos pequenos.

Às mulheres felizes que participam ativamente da vida em sua comunidade, que lutam pela causa do outro e para um mundo melhor.

Eu ressalvo as mulheres que, por enquanto estão infelizes, pois estão denunciando seus agressores e buscando sair da situação de violência doméstica, salvando seus filhos, arriscando a sua própria vida e também as mulheres que lutam na cobrança de políticas públicas para que haja maior segurança às mulheres vítimas de violência doméstica.

A todas essas mulheres acima, que não conseguem manter unhas perfeitas todos os dias e cabelos soltos em mais de dois dias na semana, que faltam no encontro semanal com as amigas e ainda conseguem ser felizes, e, claro, também às guerreiras, que por algum motivo maior estão infelizes, eu dedico a minha oração de hoje.

Sim, elas existem e estão por aí. Podem ser qualquer uma de vocês. São as que sabem que a recompensa maior não tarda a chegar.

A arte com as mãos e seu valor histórico-cultural imensurável

Hoje é Dia do Artesão

A arte com as mãos e seu valor histórico-cultural imensurável

Por Patrícia Ferreira

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Das mais antigas funções dos artesãos, como carpinteiro, alfaiate, tintureiro, seleiro, curtidor, tecelão, pregueiro, chapeleiro, sapateiro, peleiro, ourives, carroceiro, pedreiro, cutileiro, serralheiro, oleiro, ferreiro, tanoeiro, espingardeiro e cardoeiro, com o tempo, surgiram as funções artesanais de hoje.

As funções ditas artesanais são aquelas trabalhadas com as mãos, usando, além da matéria-prima, algum tipo de ferramenta, porém, sem o uso de máquinas.

Temos o artesão artista, que por meio das suas peças originais, bem diferentes entre uma e outra, transmitem sentimentos de admiração em quem aprecia sua arte. São os escultores, por exemplo, que produzem peças para contemplação; temos o artesão que tem o objetivo de produzir peças utilitárias, estes, chamados de artesão-artesão, como os que trabalham com cerâmica, linhas e tecidos, etc.; e ainda os artesãos semi-industriais, que trabalham a partir de moldes, produzindo diversas peças iguais para utilidade, por exemplo, moldes de cerâmica para produção de tigelas, jarros e outros.

Muitos artesãos vivem do seu trabalho que muitas vezes é desvalorizado. A busca por renda o leva para as ruas e praças, sendo considerado vendedor de quinquilharias, assim, é confundido e seu valor é perdido.

O valor de um artesão ainda é pouco reconhecido ou divulgado. Imagine que por meio de suas peças sua história é contada. Poder conhecer um povo por meio de uma das peças de um artesão é fantástico. A peça é produzida num contexto histórico que revela os gostos e costumes deste povo, sua história e identidade cultural. Um artesão é um patrimônio a ser preservado, pois sua peça conta mais que um grosso livro.

São José, o carpinteiro

O dia do artesão é dia 19 de março porque este dia é Dia de São José, o carpinteiro, esposo de Maria e pai adotivo de Jesus.

A história de José pouco nos revela a Bíblia, porém, nos poucos relatos nos são ensinados muitos valores: o valor do trabalho, da proteção e da justiça.

Ser virtuosa só depende de nós, mulheres! Vale a pena!

imagem mulheres

Por Patrícia Ferreira

A mulher tem o valor maior que as pérolas. Ela é do bem. No seu trabalho encontra a alegria. Ela organiza bem a sua casa, atende os seus filhos pelo dia e pela noite. É uma lâmpada que nunca se apaga. Quando vê a amiga triste, deixa o que está fazendo e se volta inteiramente para ajudar e acarinhar. Quando ela vê alguém em dificuldade, não espera, age, estende a mão. Ela sabe ser amável. Ela profere as palavras certas, na hora certa.

Quando os raios e trovões são mais fortes, a mulher é capaz de deixar o seu medo de lado para acalentar quem está com medo. Ela diz que tudo vai passar e que estará ali até a chuva cessar. Ao sair de casa com as crianças, ela carrega, entre fraldas, mamadeira e copo, agasalhos e guarda-chuva, mesmo quando o tempo está ensolarado.

Quando ela quer, ela faz acontecer! Tudo o que faz é bem feito. Ela não teme o trabalho mais árduo, trabalha na enxada se preciso for.

Ela tem habilidades com as mãos e por isso realiza trabalhos delicados tão perfeitos. No trabalho ela conquista, ela tem confiança no que faz e sabe que o que está vendendo é bom para quem compra.

Ela sabe controlar o tempo se quiser, como se seus dedos manipulassem os ponteiros. Com todo trabalho da casa e do emprego, ainda reserva um tempo, mesmo que pouco, para cuidar do corpo, da pele, dos cabelos e das unhas. É impressionante! Mas ela consegue!

Ela sabe tudo o que acontece na sua casa. Jamais tem preguiça, nunca fica à toa. Ela sempre tem planos para aquela horinha mais calma do dia. Ela procura ler bons livros, que a fazem aprender coisas boas para a sua vida.

A mulher enxerga o vigor em outra mulher e sabe que pode muito mais! Ela ultrapassa os seus limites!

A roupa da mulher não chama a atenção pelo seu tamanho e sim pelo cuidado, limpeza e também pelo seu cheiro, hum, que cheirinho bom tem esta mulher.

Os filhos estão sempre a abraçando e a beijando. O marido sempre elogiando e oferecendo carinho.

O marido tem orgulho e seu coração é o mais apaixonado. Ele é elogiado por onde passa por causa dela.

Ela é forte e graciosa ao mesmo tempo. A sua imagem é o seu ornamento.

A mulher confia no dia de amanhã.

A graça é enganosa e a beleza é vazia se a mulher não busca a inteligência e não é perseverante.

Inspiração do artigo: Provérbios, 31:10-31